DA REDAÇÃO – ANDRADINA
A Companhia Energética de São Paulo (Cesp), que mudou a história de vários municípios da região e tornou-se referência na construção de usinas, geração e transmissão de energia, agora é Auren Energia. Com o novo nome, a companhia é resultado da consolidação dos ativos de energia da Votorantim S.A e do fundo canadense CPP Investments. O anúncio, feito no final de março, marca um novo ciclo de expansão da companhia que se materializa com a abertura de capital e a criação de uma plataforma de energia e comercialização com matriz diversificada, 100% renovável, que combina fontes hidrelétrica, eólica e solar, bem como soluções híbridas.
O movimento de consolidação teve início em outubro de 2021 e foi concluído com a reorganização societária da CESP e a incorporação das suas ações à nova empresa, que já era sua controladora. A Auren já nasce com projetos que contribuem e contribuirão de fato para o avanço da sustentabilidade e o crescimento econômico brasileiro, com impactos positivos junto a colaboradores, parceiros, clientes e acionistas.
HISTÓRIA
Em 1961 foi constituída a Celusa – Centrais Elétricas Urubupungá S.A. com o objetivo de construir das usinas do Complexo Hidrelétrico de Urubupungá, composto pelas usinas de Jupiá e Ilha Solteira. Em 1966, como resultado da fusão da Celusa e várias outras empresas energéticas, nasceu a Centrais Elétricas de São Paulo (Cesp), que exportou tecnologia e foi responsável pela construção, geração, transmissão e distribuição de energia no Estado de São Paulo e alguns municípios de Mato Grosso do Sul, como Três Lagoas. Em 1977, passou à denominação de Companhia Energética de São Paulo.
Na década de 1990 começou o processo de privatização da empresa, com a venda da Distribuição (Elektro) e Transmissão (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista). Depois várias usinas foram negociadas.
Mais recentemente a Cesp possuia duas Usinas Hidrelétricas no interior paulista: UHE Paraibuna, localizada no Vale do Paraíba, e a UHE Engenheiro Sérgio Motta (Porto Primavera), na divisa entre São Paulo e Mato Grosso do Sul. A barragem de Porto Primavera é uma das mais extensas do país, com 10,2 quilômetros e seu reservatório banha 12 municípios, seis do estado de São Paulo e seis do Mato Grosso do Sul. Além da estrutura, a unidade tem se destacado como importante centro de pesquisas sobre geração de energia renovável.