DA REDAÇÃO – BURITAMA
Na quarta-feira (16), a Polícia Ambiental iniciou patrulhamento terrestre nas margens do rio Tietê a fim de identificar os motivos que levaram à mortandade de peixes percebida na região do reservatório da Usina Nova Avanhandava, inclusive nos acessos fluviais dos condomínios de áreas de recreio daquela região. O patrulhamento foi definido pela Polícia Ambiental após recebimento de denúncia. Agora, a Polícia Ambiental e a Cetesb i
O trabalho teve continuidade na quinta-feira (17), quando foram intensificadas as ações de patrulhamento embarcado próximo aos ranchos para averiguar elementos que eventualmente tivessem contribuído para a mortandade de peixe.
Até o momento não foram identificadas informações concretas que indicassem o motivo que teria levado os peixes à morte. No entanto são cogitadas três hipóteses: a primeira seria a abertura das comportas da usina hidrelétrica que pode ter levantado sedimentos e algas, prejudicando a qualidade da água, levando peixes à morte; a segunda – a utilização de algum defensivo agrícola em propriedade às margens do reservatório e que possam ter sido levados pelas chuvas até o lago, contaminando a água; e a terceira, alguma intervenção no ambiente aquático, com a utilização de produtos químicos a fim de combater a propagação de algas.
“Esclarecemos que a Polícia Militar Ambiental trabalha para arregimentar todas as informações possíveis que possam identificar o motivo da morte dos peixes e subsidiar a identificação da causa e de eventuais responsáveis”, diz nota da corporação.
Nessa sexta-feira (18), a Polícia Militar Ambiental e a Cetesb realizaram ação integrada no Rio Tietê, onde coletaram amostras da água e resíduos sólidos para análise, e assim tentar identificar os motivos da mortandade de peixes. Caso surjam indícios de uma eventual ação criminosa, as informações serão encaminhadas à Delegacia de Polícia e ao Ministério Público para análise e adoção de eventuais providências”, conclui a nota da Polícia Ambiental.