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Polícia Civil e MP deflagram operação contra facção criminosa

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A quinta-feira (14) começou com bastante movimentação policial na região de Araçatuba por conta da deflagração da Operação Echelon, que investiga ramificações interestaduais de uma facção criminosa que age dentro e fora dos presídios no país. Foram cumpridos 75 mandados de prisão e 59 de busca e apreensão em 14 estados do país.

De acordo com o que foi apurado pela reportagem do jornal O LIBERAL REGIONAL, foram cumpridos mandados de prisão contra detentos pertencentes à organização nas penitenciárias de Valparaíso, Lavínia e Mirandópolis. Segundo as investigações, eles são suspeitos de coordenarem e liderarem células da facção. Apesar de já estarem cumprindo penas, os presos irão responder por outros crimes.

A SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) informou que a operação começou após formulação do próprio secretário da pasta em junho de 2017. “Por ora, não será fornecido nenhum detalhe para não prejudicar as ações em curso. Mais informações serão prestadas após a conclusão pelos órgãos envolvidos: Secretarias da Administração Penitenciária e da Segurança Pública e Ministério Público”, informou nota enviada pela assessoria de imprensa.

ESQUEMA

Segundo as investigações, a cúpula do grupo mantém contato com bandidos em outros estados, atuando no tráfico de armas e drogas. Em São Paulo, a facção tem 10,9 mil integrantes, mas, no restante do país, o número de participantes cresceu seis vezes nos últimos quatro anos. Houve aumento de 3 mil membros para pouco mais de 20 mil em 2018.

Depois de São Paulo, os estados que concentram o maior número de integrantes são Paraná, Ceará e Minas Gerais. Este último, sofreu uma série de atentados contra ônibus e ataques contra postos policiais na semana passada. A facção conta ainda com membros em outros cinco países: Bolívia, Colômbia, Guiana, Paraguai e Peru.

De acordo com as investigações, a expansão da organização criminosa culminou na reação de gangues locais, que se aliaram a outra facção rival, iniciando uma guerra que atinge principalmente os estados do Norte e do Nordeste do país.

As investigações tiveram início em junho de 2017, quando o líder máximo da facção, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, foi mantido isolado pela sexta vez no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) do presídio de Presidente Bernardes, Oeste Paulista, motivo pelo qual Marcola não figura entre os procurados na operação. (Com Agência Brasil)

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