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Empresário tem prisão preventiva decretada após matar homem com dez tiros

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FOTOS: SILVIO ROMEIRO/ARAÇATUBA ACONTECE

Menos de 12 horas depois de um homicídio registrado em Araçatuba, outro assassinado ocorreu na cidade e chocou grande parte da população pela frieza e violência utilizada na ação. Um desempregado de 35 anos foi morto com pelo menos dez tiros no pátio de um posto de combustíveis localizado na Avenida Joaquim Pompeu de Toledo, no bairro Baguaçu durante a madrugada de quinta-feira (18), véspera de um feriado religioso. O suspeito do crime, um empresário de 40 anos, foi preso em flagrante.

 

Segundo informações apuradas pela reportagem do jornal O LIBERAL REGIONAL, passava das quatro horas da manhã quando tudo aconteceu. Minutos antes do assassinato, a vítima, identificada como Alessandro de Oliveira Aoki, tomava cerveja com alguns amigos e uma prima. Em determinado momento, o autor, A.B.J., chegou ao local e sentou-se à mesa e também começou a ingerir bebida alcoólica com as pessoas que ali estavam, sem nem mesmo a conhecê-las.

 

“Em determinado momento, o autor começou a ficar inconveniente. Ele, inclusive, começou a paquerar as mulheres que estavam ali na mesa e a encarar a prima da vítima. O rapaz não gostou e pediu para que ele fosse embora”, informou o delegado Getúlio Nardo.

O suspeito se retirou do local. Segundo a Polícia Civil, ele se ausentou por alguns minutos, pegou uma pistola de calibre 380 e retornou ao posto para tirar satisfações com a vítima.

 

“Ele voltou, ficou de pé encarando a vítima, sacou a arma e passou a disparar diversos tiros contra ela”, complementou o delegado.

 

Teriam sido, pelo menos, 18 disparos efetuados. Dez desses atingiram diversas partes do corpo de Aoki, que não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. O que mais impressiona em toda essa história é que câmeras de segurança do posto registraram toda a ação e mostram que mesmo sem defesa, já caído no chão, o rapaz continuou sendo baleado.

 

“Um motivo banal, não precisaria disso. Com certeza um crime praticado pelas emoções ali no momento misturado com o álcool. O autor foi preso em flagrante por homicídio qualificado por motivo fútil e também vai responder por porte ilegal de arma de fogo, já que ele tinha o registro, mas não detinha o porte”, concluiu o delegado.

 

No fim da manhã de hoje, o indiciado foi levado da carceragem da Central de Flagrantes para o Fórum, onde passou por audiência de custódia. O juiz decretou a prisão preventiva dele. Depois, foi encaminhado para a cadeia pública de Penápolis, onde deverá aguardar vaga em alguma unidade prisional da região.

 

A Polícia Civil abriu inquérito para dar andamento às investigações. Equipes da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) foram até o posto e pegaram as imagens de câmeras de segurança. O inquérito deve ser encerrado em até dez dias.

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