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Membros do Conselho da Funepe são afastados após virarem alvo de investigação da Polícia

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Da Redação – Penápolis

A Justiça determinou o afastamento de nove membros do Conselho Curador da Funepe, a Fundação Educacional de Penápolis.

Todos eles são alvos da Polícia Civil de Araçatuba em uma investigação sobre desvio de verba. De acordo com a Polícia Civil, o esquema pode ter movimentado cerca de R$ 36 milhões.

A operação Reglus, deflagrada dezembro de 2023, investiga desvios milionários de verbas públicas destinadas à faculdade penapolense. Os suspeitos fazem parte de um grupo de 21 alvos da operação.

Segundo a Polícia Civil, a investigação apontou que os desvios foram feitos por membros da antiga diretoria da Fundação Pública do Município de Penápolis, que contratava empresas prestadoras de serviços e superfaturava contratos.

Uma pessoa foi presa na ação em dezembro, mas também foram cumpridos 32 mandados de busca em Araçatuba e Penápolis.

Conforme a denúncia, os suspeitos recebiam imóveis como pagamento e usavam veículos da faculdade. Também foi constatado que o aluguel da cantina não era destinado à faculdade e o repasse da feirinha era embolsado pelos investigados.

Investigação

Os 21 alvos estão sendo investigados por organização criminosa, peculato, fraude processual, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e coação. Segundo a polícia, nenhum membro do poder público está entre os investigados.

“Nos parece algo que foge do usual. Nós entendemos que há indícios de que a instituição (FUNEPE) tenha sido usada por várias pessoas como mecanismo de desvio. Estavam usando não em benefício do município, mas em benefício próprio”, disse o delegado José Abonízio em dezembro, em coletiva sobre a investigação.

Denúncia

De acordo com o promotor de Justiça de Penápolis, José Fernando da Cunha Pinheiro, as investigações começaram no final de 2022, quando uma pessoa procurou a promotoria de Penápolis para informar um negócio que havia feito de um rancho com a gestão anterior da faculdade, e que havia sido pago com dinheiro da faculdade.

“A partir desta informação nós encaminhamos o material para a polícia e daí houve o início da investigação”, afirmou o promotor.

A investigação corre em segredo de Justiça. O preso tinha um cargo de diretoria na FUNEPE na antiga administração e a polícia ainda tenta entender a participação dele.

“A gente está fechando o organograma desta situação, mas a gente entende que ele pode ser um líder”, afirmou o delegado José Abonízio.

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