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Bebidas quentes viram sensação no inverno; café tem alta demanda e baixa oferta por causa de geadas

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DIEGO FERNANDES – ARAÇATUBA

Durante este período de retomada das atividades comerciais após o período restrito, comerciantes buscam todas as brechas e alternativas para aumentar o faturamento. E com a chegada da terceira onda de frio do inverno, a aposta de alguns deles é nas bebidas mais quentes.

A reportagem do jornal O LIBERAL REGIONAL, em rápida pesquisa em três estabelecimentos – uma lanchonete, um restaurante e uma padaria – todas localizadas na área central do município e em bairros adjacentes, constatou que a procura de clientes por produtos como café expresso, café com leite, capuccino e chocolate quente, já aumentou no dia de ontem, o primeiro dessa nova onda de frio.

Em um estabelecimento localizado na Vila Mendonça, o proprietário afirmou que a venda de capuccinos aumentou no dia de ontem e sempre registra um acréscimo nos dias de menor temperatura. Ele afirmou que, ao mesmo tempo há um menor consumo de refrigerantes, a bebida quente passa a ser a companhia de consumidores que escolhem seu estabelecimento.

Já em uma padaria do mesmo bairro, um grupo de motoristas por aplicativo que toma café da manhã no local, trocou sucos e bebidas mais frias pelo famoso “pingado”, o tradicional café com leite. A informação foi passada por uma das atendentes do local, que funciona durante o dia todo oferecendo lanches e almoço.

Café

Um dos produtos mais consumidos pelo brasileiro não fica de fora deste bom momento do comércio de bebidas de maior temperatura. As vendas de café também registram um aumento significativo nos períodos de temperatura mais baixa.

De acordo com Marcelo Pires, revendedor de uma marca de café do município, o acréscimo nas vendas fica em torno de 20%. 

“Os pedidos aumentam mesmo quando está frio, mais ou menos uns 20%. O pessoal toma mais café”, afirmou.

Ele, porém, comenta que o período de frio também causa preocupação. No caso da empresa a qual ele representa, o café é colhido em Minas Gerais e, com a queda na temperatura, a ocorrência de geadas prejudica a produção justamente em um momento de alta na demanda, o que acaba impedindo um aumento ainda maior de vendas.

“Na última onda de frio, a empresa colocou vários dos vendedores em férias, porque a oferta do produto ficou mais baixa por causa das geadas. Na região fiquei eu e um vendedor em Birigui trabalhando”, comentou. 

Ele afirma, porém, que o problema é apenas por causa das geadas, já que a demanda pelo produto segue alta. Atualmente, a distribuidora do café mantém 73 vendedores em seu grupo de colaboradores.

 

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