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A alegria contagiante de Jonathan Alves

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*Marcelo Teixeira

Todos os dias ele chega animado, com o cumprimento em alto bom som, com um sorriso no rosto mostrando os dentes. Quando conheci Jonathan Alves, fiquei reparando se aquele comportamento era apenas cena, e se no momento seguinte, quando ninguém estivesse olhando, ele fechava a cara, franzia a testa desfazendo a impressão de alegria constante. Nunca mudou a fisionomia.

Em meio aos meandros sinuosos da existência humana, há uma coreografia incessante nesse meu colega jornalista que mistura alegria e bom humor, que cativa todos que o conhecem. E não se trata de um alienado, pois conversamos sobre temas polêmicos, controversos, e Jonathan demonstra senso crítico, assim como humildade para ouvir opinião divergente e refletir sobre ela.

Esta dança, tão sutil quanto profunda, faz a alegria, o bom humor e o senso crítico dançarem em um palco iluminado pela luz fugaz do entendimento. Trata-se de um intrincado enigma da jornada humana. Contemplamos, então, a tessitura do cotidiano, adornada por desafios que testam a resistência da alma e a fortaleza do espírito.

Diante desses embates, a alegria e o bom humor se erguem como faróis na névoa, guiando o indivíduo por entre os recifes da adversidade. É como se a própria vida sussurrasse nos nossos ouvidos: “Ria, mesmo que o mundo pareça desmoronar ao seu redor.” Sinceramente, eu não consigo. Jonathan Alves sorri.

No entanto, não se trata aqui de uma exaltação ingênua à futilidade ou à evasão da realidade. Reafirmo, é justamente o senso crítico que confere profundidade a essa dança, permitindo-nos discernir entre a ilusão e a verdade, entre a aparência e a essência. É como se a mente se erguesse acima das nuvens passageiras, contemplando o vasto horizonte da existência com olhos perspicazes.

Nesta encenação da vida, ecoam as vozes dos sábios que atravessaram os séculos, sem perder a lucidez diante das vicissitudes humanas. Não se trata apenas do ditado popular “rir é o melhor remédio”, mas sim de compreender que o riso é um bálsamo para a alma, uma nota de esperança na sinfonia do universo. Jonathan Alves compreende.

É como se cada sorriso fosse um ato de resistência diante das sombras que se insinuam no horizonte. Não se trata de negar as adversidades, mas sim de enfrentá-las com coragem e bom ânimo, como se cada desafio fosse uma oportunidade de crescimento e aprendizado. Jonathan Alves enfrenta.

A alegria e o bom humor, entrelaçados com o senso crítico, revelam-se como uma tríade indissociável. São como três irmãos que caminham de mãos dadas, compartilhando o fardo das dificuldades, celebrando as alegrias efêmeras da vida.

Neste vale de desigualdades tropicais em que vivemos, o exemplo de Jonathan Alves é uma dança entre a luz e a sombra, entre o riso e as lágrimas. E é neste palco efêmero que encontramos a verdadeira essência da vida, com toda a sua beleza e complexidade. Que possamos, então, assim como Jonotonóvis, como eu carinhosamente o chamo, dançar essa dança com graciosidade e sabedoria, sem nunca perder de vista o poder transformador do riso e da reflexão, e assim, tecer a nossa própria tapeçaria de significado e esperança no vasto panorama da existência.

*Marcelo Teixeira é jornalista, escritor e membro da Academia Araçatubense de Letras

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