Um professor de 47 anos de idade foi agredido dentro da sala de aula por um aluno de 16 anos. O caso aconteceu na segunda-feira (12) na Escola Estadual Professor Abranche José, localizada na rua Joaquim Henrique de Oliveira, no bairro Ipanema, em Araçatuba. O caso foi parar na polícia.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, o professor passava aos alunos o conteúdo da matéria quando chamou a atenção do estudante, já que a carteira dele estava no meio da sala, atrapalhando a passagem. O professor pediu para que o rapaz colocasse o objeto da maneira correta, ou seja, em fileira, mas o mesmo negou o pedido.
Foi a partir de então, que o jovem começou uma discussão com o servidor. O profissional retirou o estudante da sala de aula e o encaminhou até a direção, onde foi feita uma ocorrência interna. Logo em seguida, ele foi liberado para voltar à aula.
Ao chegar no local, o adolescente chutou a porta de entrada e passou a ofender o professor e a xingá-lo. Em determinado momento, o infrator tentou atingi-lo com um soco, mas não conseguiu, já que a vítima desviou. Na sequência, o declarante caminhou em direção à saída para poder comunicar os fatos à diretoria e foi empurrado pelo investigado contra a parede.
A Polícia Militar teve que ser chamada para registrar boletim de ocorrência. Policiais militares que faziam patrulhamento nas imediações dirigiram-se até a instituição e ouviram as declarações do aluno. Ele disse que não aceitou ser repreendido pelo professor e perdeu a cabeça.
Ele foi encaminhado até a Central de Flagrantes, onde prestou depoimento na presença de um representante do Conselho Tutelar. O delegado plantonista registrou o caso como injúria e vias de fato. O menor foi liberado em seguida na presença de um responsável. A Polícia Civil abriu um inquérito para dar andamento às investigações.
POSICIONAMENTO
Por meio de nota enviada à reportagem do jornal O LIBERAL REGIONAL, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo informou que a equipe gestora da unidade acionou rapidamente a Polícia Militar, o Conselho Tutelar e os pais do adolescente. “O Conselho de Escola irá se reunir para definir quais medidas serão adotadas”, complementou a nota.