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Recontar a história faz alunos viajar na imaginação

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Existem diversas maneiras de contar uma história. Para a professora Eva Aparecida Gonçalves de Almeida, da Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Maria do Carmo, a forma encontrada usa de criatividade para estimular o interesse dos alunos de 6 a 7 anos. Em uma roda de conversa, a imaginação toma conta da sala de aula e emoções são vistas no prazer de se ter um livro nas mãos.

O projeto ‘Semear Sonhos’ criado em 2014 já atendeu mais de 150 crianças. A leitura das histórias continua nas férias. A professora cede espaço em sua residência e atende cerca de 25 alunos. A proposta da atividade passa pela leitura e se envereda pelos caminhos da criação literária, partindo da imaginação, do uso da memória e da linguagem, as crianças escrevem suas histórias, deixam de ser leitores, para se transformarem em escritores e ilustradores de suas obras.

“A ideia surgiu porque na minha infância não tive a oportunidade de ler livros, só depois de adulta, adquiri o gosto pela leitura. Hoje as escolas e a biblioteca municipal possuem um acervo rico, que tem que ser apresentado e explorado pelas crianças”, explica ao salientar que “amo ler com as crianças. É como voltar na infância e recuperar o que não tive oportunidade de ter que é ter um livro infantil”, argumentou.

O nome ‘Semear Sonhos’ foi escolhido com a intervenção de uma criança. Ao iniciar a história a aluna, ao ouvir a fábula, disse “tia parece que estou sonhando, pois ela tinha acabado de descobrir que através da imaginação podemos ir a qualquer lugar do mundo”, enfatizou Eva ao citar que o projeto começou no início do ano letivo. Nas primeiras aulas, os alunos recebem uma ficha de leitura para anotar o nome dos livros que foram lidos no decorrer do projeto.

O objetivo, segundo a professora, é estimular os alunos à leitura para desenvolver maneiras criativas na alfabetização. Ela frisou que ao despertar o interesse pelos livros, os alunos podem recontar as histórias, dando novas sequências às narrativas. “É muito importante formarmos cidadãos críticos para saber reivindicar seus direitos”, expressou.

HÁBITO DE LER
A professora Eva Aparecida Gonçalves de Almeida que tem no currículo pós-graduação em Psicopedagogia e Educação Especial na área de deficiência mental e curso de contação de histórias diz que para incentivar o hábito da leitura é preciso mostrar o quanto o livro pode ser divertido e educativo. O projeto conta com o apoio da coordenadora da Emef (Educação Municipal de Ensino Fundamental) Maria do Carmo, Marines Aparecida dos Santos Farina.

“A leitura é importante porque garante conhecimento e é essencial para sua formação pessoal e profissional. É lendo que forma leitor, então, o professor tem que ler para seu aluno e os pais têm que ler para seus filhos, é assim que incentiva uma criança a se tornar um leitor, concluiu.

Da Redação

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