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Jovem acusa o pai de estuprá-la durante sete anos em cidade da região

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Um caso de estupro chamou a atenção da Polícia Civil de Guararapes, região de Araçatuba, nesta semana. Uma jovem de 26 anos de idade era abusada sexualmente pelo próprio pai, um homem de 60, há pelo menos sete anos. Depois de anos de sofrimento, angústia e medo de ser morta pelo suspeito, a auxiliar de reciclagem decidiu contar tudo o que se passava dentro de casa às autoridades.

Mas não foi fácil chegar a essa decisão. Com os olhos arregalados, mãos trêmulas e o falar fraco, a vítima ainda teme por sua integridade física. Ela decidiu denunciar os abusos depois que colegas de trabalho perceberam algo incomum na relação dela com o pai, que também trabalhava no mesmo centro de reciclagem.

Foi, então, que uma amiga da declarante a pressionou para saber se acontecia algo de errado e a mesma acabou confessando que desde que a mãe morreu, quando tinha 19 anos de idade, os abusos começaram. O investigado forçava o ato sexual, caso contrário dizia que mataria a filha e depois se suicidaria. Os estupros ocorriam duas vezes na semana.

“Ele dizia que me mataria. Ele era mais forte e eu não conseguia reagir. Pedia para parar, mas ele falava que eu gostava, mas eu nunca gostei, era o meu pai. Então, eu tinha medo de morrer. Eu implorava para que ele não fizesse nada comigo, mas não adiantava”, contou em entrevista ao SBT Interior, ontem.

Indignada com toda a situação, a amiga da auxiliar a convenceu a procurar a Polícia Civil nesta semana e revelar toda a história. Um boletim de ocorrência foi registrado e, diante da gravidade da situação, a Justiça concedeu medida protetiva com caráter de urgência. Sendo assim, o pai da jovem deve manter uma distância de no mínimo 100 metros da filha, caso contrário poderá ser preso por descumprir a ordem.

Desde a denúncia, a vítima não volta para casa e se sente insegura com o que pode acontecer, já que o autor continua solto. Ela passou por exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal) de Araçatuba e apresentou um vídeo à polícia que mostra um de tantos abusos cometidos pelos agressor.

“Eu denunciei por causa de uma amiga que me ajudou, porque senão eu não teria coragem. Com muito medo eu fui para a polícia. Ele é um homem ruim, muito ruim, porque eu pedia para ele parar e ele não parava”, contou durante entrevista concedida à emissora de televisão.

A reportagem do jornal O LIBERAL REGIONAL, tentou entrar em contato com o delegado responsável pelas investigações pelo caso, mas até o fechamento desta edição não havia conseguido.

HISTÓRICO

Segundo a jovem, antes da mãe dela morrer o pai nunca apresentou tal comportamento. Sempre foi um homem atencioso com ela e com os outros dois irmãos, não deixava faltar nada dentro de casa e trazia felicidade à família. Conforme os anos foram passando, o homem começou a apresentar comportamento agressivo com a esposa, que era alvo constante de agressões.

Em 2011, a esposa do indiciado morreu após ser diagnosticada com o inchaço no coração. A partir de então, não demorou muito para que os abusos começassem. Hoje, ao ter denunciado tudo o que sofria, a jovem que tem sonhos e esperança de uma vida melhor, quer paz.

“Eu quero justiça. Eu não consigo ficar lembrando das cenas e vendo ele solto, pensando que a qualquer momento pode tentar vir atrás de mim para me matar. Quero paz para voltar a andar na rua, ter a minha vida novamente”, complementou.

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