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Vigilância recolhe produto após descoberta de fábrica clandestina

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A Vigilância Sanitária de Araçatuba começou a recolher durante todo o sábado (27) produtos e shoyo da marca Marmam que eram produzidos em uma fábrica clandestina descoberta um dia antes na cidade.

Segundo informações da Prefeitura, oito supermercados foram visitados pelos funcionários e tiveram os objetos recolhidos. A reportagem apurou junto aos estabelecimentos comerciais que outros produtos da marca, como temperos e pimenta, também tiveram a venda proibida. Até o fechamento desta edição não havia nenhum balanço divulgado sobre as apreensões. Os dois donos do imóvel, um comerciante de 51 anos e um empresário, de 49 anos, foram presos. Eles passaram por audiência de custódia ontem de manhã e tiveram a prisão revertida em preventiva. Eles foram transferidos para a cadeia de Penápolis. O advogado dos indiciados informou à reportagem que irá entrar com pedido de liberdade provisória na segunda-feira (29).

A fábrica clandestina foi descoberta na tarde de sexta-feira (26), quando policiais do GOE (Grupo de Operações Especiais) da Polícia Civil abordaram um rapaz que estaria entrando no barracão.

Os investigadores decidiram vistoriar o imóvel e tiveram uma surpresa. Eles encontraram diversos produtos em situações precárias, além do próprio espaço não ser adequado para aquele tipo de fabricação.

De acordo com nota enviada pela Prefeitura de Araçatuba, o local foi interditado por tempo indeterminado. ” O material foi apreendido e será inutilizado nos próximos dias. Também serão recolhidos os produtos se estes forem encontrados em locais de venda. Nesta sexta-feira (26) foi lavrado um auto de infração em desfavor do proprietário do local. Este terá dez dias para apresentar a sua defesa. Somente após este trâmite será possível estabelecer uma possível multa” , diz a nota.

Ainda de acordo com a Prefeitura, a empresa também terá que regulamentar a documentação necessária para obter licença para armazenagem dos demais produtos encontrados no local.

OUTRO LADO

A reportagem do O Liberal conversou com o dono da fábrica. Ele não quis se identificar, mas contou que é o segundo proprietário do barracão e há aproximadamente dez anos trabalha na fabricação de shoyo.

O empresário negou que tivesse mantendo fabricação do produto e que usava o espaço apenas para acondicionar os materiais, já que está construindo outro salão para o funcionamento de uma nova fábrica.

Sobre a situação precária em que os cômodos se encontravam, o proprietário disse que o atual barracão estava em processo de demolição, por isso, os policiais e equipes da Vigilância Sanitária encontraram paredes derrubadas e janelas abertas.

Já a responsável pela marca disse que o rapaz abordado pela polícia em frente ao endereço tem passagem pela polícia e para se safar da abordagem informou ser funcionário do local. Informou também que os produtos encontrados seriam descartados e não passariam pelo processo de embalagem.

Vitor Moretti – Araçatuba

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