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Secretário vai à Assembleia Legislativa e defende a regionalização dos aterros

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“Até maio deste ano cerca de 90 aterros foram considerados inadequados”, declarou o secretário de Meio Ambiente, Ricardo Salles. A afirmação foi dada na terça-feira (1/8) para os membros da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, da Assembleia Legislativa. O secretário compareceu à comissão para prestar contas de sua gestão. De acordo com ele, existe uma falta de controle dos locais de descarte de lixo, mais especificamente na região oeste do Estado. Ele destaca que é preciso regionalizar os aterros para “implementação de tecnologias novas compatíveis com os territórios”.

Para o deputado Roberto Tripoli (PV), a presença do secretário foi importante para que a comissão intensificasse os trabalhos. “Foram três horas de discussão em que abordamos os mais variados temas, como a questão do lixo, a poluição do ar, os agrotóxicos, a fauna, a flora etc. Teremos muito trabalho neste segundo semestre”, afirmou o presidente da comissão.

O secretário também divulgou os dados do Programa Nascentes, ação responsável pela recomposição de matas do Estado. Segundo ele, cerca de 6 mil hectares estão em processo de restauração do ecossistema. A restauração ecológica é o processo de auxílio ao restabelecimento de um ecossistema que foi destruído.

O deputado Fernando Capez (PSDB) questionou a viabilidade das parcerias público-privadas no tratamento de resíduos e a despoluição de ambientes. Salles defendeu a atuação das associações privadas que seriam “mais eficientes e rápidas, além do investimento de longo prazo”.

A deputada Ana do Carmo (PT) cobrou uma política mais forte em defesa da coleta seletiva, e lembrou que alguns prefeitos estão descontinuando este serviço. O secretário lamentou a falta de informação da população, que não estaria treinada e educada para lidar com esse tema. “É preciso que as pessoas conheçam mais sobre as questões ambientais. Já está em andamento a inclusão da educação ambiental na grade de ensino do Estado”, disse.

Vários deputados participaram da reunião.

REGIÃO
Na região de Araçatuba, poucos municípios têm aterro sanitário regularizado e com avaliação satisfatória. Os melhores avaliados são os aterros de Araçatuba e Andradina. A maioria das cidades enfrenta problemas para a destinação do lixo. Em Andradina, por exemplo, vários municípios vizinhos discutem a implantação de um aterro regional. Já em Lins, o lixo é feito o transbordo do lixo para Piratininga. A cidade de Marília divide o lixo entre os aterros de Onda Verde e Piratininga.

Araçatuba há muito tempo vem discutindo a questão do aterro sanitário, mas até agora não houve solução de longo prazo. A implantação de aterro sanitário regional enfrentou forte resistência, até mesmo com apresentação de projeto de lei que proíbe a cidade de receber resíduos de outros municípios. Este é um assunto que ainda vai demandar muitas discussões.

Da Redação

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