ANTÔNIO CRISPIM – ARAÇATUBA
O araçatubense Edwaldo Costa, tenente da Marinha e pós-doutorado em jornalismo, tem participado de várias missões oficiais, como no acolhimento a venezuelanos em Roraima, inauguração da Base do Brasil na Antártida e mais recentemente participou de ações sociais na Ilha de Marajó e em Roraima, ação para combate à covid-19. Nestas duas últimas missões, o tenente Edwaldo Costa encontrou com pessoas da região. Na primeira, à Ilha de Marajó, esteve com o fotógrafo William Meira, que é de Guararapes e hoje atua no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Na segunda missão, em terras indígenas, encontrou a médica Camila Ribeiro Perucchi (de Fernandópolis) e com a técnica em enfermagem Juliana dos Anjos Salvador (Lins), ambas da FAB.
Segundo o tenente Edwaldo Costa, na primeira missão, denominada Pão da Vida/Abrace o Marajó, encontrou com o fotógrafo William Meira. A iniciativa partiu do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e contou com o apoio do Ministério da Defesa, já que nas localidades só é possível chegar com embarcações. Durante a missão foram entregues mais de 15 mil cestas básicas para pessoas que vivem isoladas no maior arquipélago flúvio-marítimo do mundo, a Ilha de Marajó. Para o oficial da Marinha, foi muito gratificante encontrar alguém da região em área tão distante, como a Ilha de Marajó.
De acordo com o oficial da Marinha, durante os cinco dias, de 30 junho a 04 julho, nas aldeias Yanomami e Raposa Serra do Sol foram realizados 3.858 atendimentos médicos entre a população indígena nas especialidades de pediatria, ginecologia, clínica geral e infectologia. Também foram entregues cerca de 4 mil toneladas de insumos, entre equipamentso de proteção individual (epis), testes para covid-19, álcool 70%, e medicamentos. As comunidades atendidas foram Auaris, Waikás, Surucucu, Maturuca, Ticoça e Flexal que, juntas, possuem mais de 9,5 mil indígenas. “A missão Yanomami, reforçu o combate à covid-19 em populações indígenas do estado de Roraima. A ação foi uma parceria do Ministério da Defesa, Ministério da Saúde e da Fundação Nacional do Índio (Funai)”, acrescentou Edwaldo Costa,
ARAÇATUBA
O Araçatubense Edwaldo Costa, 38 anos, é jornalista da Marinha do Brasil. Atualmente serve em Brasília e têm realizado coberturas das operações no exterior(reinauguração da Estação Antártica Comandante Ferraz ) e no Brasil. “Em janeiro tive a felicidade de mostrar ao mundo a nova estação de pesquisa da Marinha e dos brasileiros no hemisfério sul. E, Recentemente estive no Norte do país cobrindo ações dos militares no combate à Covid-19 e distribuição de alimentos as populações isoladas da Ilha do Marajó-PA e indígenas das terras Yanomami e Raposa Serra do Sol-RR. Este trabalho em prol da população brasileira sempre foi feito, mas muitas vezes não é divulgado. Cabe, principalmente, a nós comunicadores da Força Naval divulgar esta prestação de serviço ao povo brasileiro”.
LINS
Juliana dia Anjos Salvador é de Lins e atualmente mora em São Paulo – Capital. “Cursei o ensino fundamental e médio em escola pública. Sou formada em Educação Física, Técnico em Enfermagem e Enfermagem pelo Salesiano de Lins. Sempre tive o sonho de servir as Forças Armadas, consegui ingressar na Força Aérea Brasileira (FAB) em 2018. Sirvo no Hospital de Força Aérea de São Paulo. “Minha última missão foi bem marcante: atendi na Floresta Amazônica indígenas brasileiros Yanomami e Waikás, entre outros que só conhecia nós livros de história. É gratificante cuidar do nosso povo”.
FERNANDÓPOLIS
Camila Ribeiro Perucchi, nascida em Fernandópolis, graduada em Medicina pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). “Ingressei na Força Aérea Brasileira em 2016 e fiz residência médica em Clínica Médica no Hospital de Força Aérea de São Paulo – Hfasp. Em junho de 2020, fui voluntária para a Missão Yanomami/ Raposa Serra do Sol – Operação Covid19, a qual além de poder promover saúde para os indígenas, através dos atendimentos e testes rápidos; eu pude conhecer um pouco mais sobre a cultura deles. Com certeza foi uma oportunidade de aprendizado e também de crescimento pessoal. Acredito que essas ações humanitárias promovidas pelas Forças Armadas são importantes não só para aqueles que recebem o nosso cuidado, mas também para toda a equipe. Atendê-los e cuidá-los foi uma grande experiência.”
GUARARAPES
William Meira é de Guararapes, morando em Brasília/DF desde 2003. Iniciou sua jornada na fotografia trabalhando com fotografia esportiva. Migrou para fotojornalismo em meados de 2018. Classifica como suas maiores experiências a cobertura da tragédia de Brumadinho/MG e o Projeto Abrace o Marajó “Operação Pão da Vida”, onde o Governo Federal distribuiu cestas básicas às comunidades ribeirinhas no Arquipélago do Marajó.