DA REDAÇÃO – ARAÇATUBA
A região está com quase 100 dias sem chuva acima de 10 milímetros. Isso compromete as fontes de abastecimento de água. Além disso, as elevadas temperaturas elevam o consumo, que aumenta o risco de desabastecimento. Birigui já decretou estado de calamidade pública, Guararapes não descarta racionamento e em São José do Rio Preto, a situação é crítica. Mesmo diante deste cenário de preocupação, a situação em Araçatuba é de normalidade. A cidade ainda não tem problema de abastecimento, de acordo com a assessoria da GS Inima Samar.
Segundo a concessionária, o Ribeirão Baguaçu (ETA e ETA 2) é responsável por aproximadamente 50% do abastecimento. Já o sistema Ipanema, composto pela captação do Rio Tietê e poços do Ipanema (ETA 3) responde por 40% e o poço do Jussara é responsável por 10%. Os números indicam os sistemas de captação de águas superficiais – Baguaçu e Tietê – respondem por aproximadamente 80% do abastecimento de Araçatuba.
A assessoria da GS Inima Samar informou que o Ribeirão Baguaçu baixou a vazão e há pontos em que a régua de medição está fora da água. Mesmo assim, não houve qualquer redução na produção. Para equilibrar o trabalho, há uma pequena represe na área da concessionária. Isso é o suficiente para garantir a captação. No momento, como baixa o volume de água, é preciso aumentar o tempo de captação para garantir o mesmo volume necessário para o abastecimento da cidade. “Em média captamos e tratamos 2 milhões de metros cúbicos por mês. Esse voluma vem sendo mantido”, disse a assessoria.
Embora a situação em Araçatuba esteja sob controle e não há falta de água, a concessionária alerta para a necessidade de uso consciente, adotando medidas para evitar o desperdício.
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