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Justiça condena trio a mais de 66 anos de prisão por morte de detento

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A Justiça de Mirandópolis condenou a mais de 66 anos de prisão os três acusados de terem assassinado por enforcamento um preso rival dentro da Penitenciária 1 de Lavínia, crime ocorrido em março de 2018. Por conta da pandemia de coronavírus e pela cidade não possuir salão de júri, o julgamento do trio ocorreu no salão paroquial da Igreja Matriz da Paróquia São João Batista, na área central. O esquema de segurança teve que ser reforçado, já que os réus se intitularam como membros de uma facção criminosa.

A sentença foi proferida pela juíza de direito Thaís da Silva Porto. O julgamento durou mais de 12 horas e os jurados escolhidos foram todas mulheres. Conforme a denúncia apresentada pelo Ministério Público Estadual, no último dia 26 de março de 2018 os acusados mataram outro detento mediante golpes e asfixia.  O trio foi preso em flagrante na época por homicídio.

Na decisão, a magistrada levou em conta a grave conduta dos réus, já que o crime ocorreu dentro do sistema prisional. “As circunstâncias do delito são mais gravosas que o normal. O crime foi cometido no interior do sistema prisional e, após a prática do delito, os acusados tomaram providências a fim de dificultar constatação de que se tratou de um homicídio, amarrando uma corda no pescoço da vítima e a pendurando-a num gancho na penitenciária, o que incrementa a gravidade em concreto da conduta”.

Após votação do júri pela condenação, a juíza sentenciou Edgard José de Souza Filho a 24 anos de prisão em regime fechado. Já Felipe Furlani foi condenado a 18 anos e oito meses de reclusão. Por fim, Marcos Douglas Lino de Araújo recebeu pena de 24 anos de prisão. Os presos não poderão recorrer em liberdade, já que se encontram presos pelo cometimento de outros crimes.

A reportagem do jornal O LIBERAL REGIONAL apurou que o esquema de segurança do lado de fora da igreja foi reforçado por equipes da Polícia Militar. Dois réus se intitularam como membros de uma facção criminosa que age dentro e fora dos presídios brasileiros. Já o terceiro informou ser ex-membro da organização. Os trabalhos ocorreram normalmente, sem nenhum tipo de interferência.

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