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Programa Municipal IST-Aids/HV atende a 910 pacientes em tratamento

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As equipes do Programa Municipal de Infecções Sexualmente Transmissíveis -IST- Aids/HV, conforme dados informados recentemente, atendem rotineiramente a 910 pacientes. Desse total, 671 são portadores de HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana – causador da Aids) , 183 de HCV (Hepatite Viral C) e 56 são de HBV (Hepatite Viral B).

Nesse Programa, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) mantém duas equipes: o atendimento SAE- Serviço de Atenção Especial – coordenado pela enfermeira Beatriz Rodrigues de Souza Melo, contando com os serviços médicos das infectologistas, Renata Congro Leal e Francielle Garcia; e a equipe do CTA- Centro de Testagem e Aconselhamento, coordenado pela psicóloga Susie Donero. Essa equipe também é responsável pelas campanhas educativas e preventivas, feitas periodicamente junto à população, com distribuição gratuita de preservativos em eventos públicos, como ocorreu na recente 29ª Festa do Folclore.

REFERÊNCIA MICRORREGIONAL
Três Lagoas é referência microrregional no Programa IST-Aids/HV, ou seja, atende pacientes não só do Município, mas também de Água Clara, Selvíria, Brasilândia, Santa Rita do Pardo e Bataguassu.

O atendimento, de segunda-feira a sexta-feira, das 7h às 11h e das 13h às 17h, em um imóvel alugado pela SMS, na Rua Bom Jesus da Lapa, número 1078, Centro, nas proximidades da antiga Escola do Sesi, na sua minoria é pré-agendado, mas a maior demanda é livre e espontânea, conforme revelam os números de atendimento diário de pacientes, que gira em torno de 30 a 35.

“As pessoas chegam aqui espontaneamente, nos procuram para aconselhamento, orientações e busca de tratamento”, comentou a enfermeira Beatriz.

“São pessoas de todas as classes, desde o considerado alto padrão da sociedade até os mais carentes, moradores de rua, que nos procuram porque confiam no nosso sigilo profissional, um dos fatores mais importantes no tratamento das IST”, comentou a coordenadora.

“Infelizmente, ainda existem muitos tipos de preconceito, tabus e falta de conhecimento sobre estas doenças, suas formas de transmissão e como prevenir”, completou a médica Renata.

“Esse é um dos agravantes das IST, que precisam de constantes e continuadas campanhas educativas e preventivas. Todos estão sujeitos a contrair essas infecções se não houver prevenção, usando preservativos e a imunização através das vacinas que hoje são oferecidas pelo Ministério da Saúde na rede SUS (Sistema Único de Saúde)”, comentou Beatriz.

VACINA
A enfermeira coordenadora do IST-Aids/HV se referiu à vacina contra o vírus HPV (Papiloma Vírus Humano), disponível na rede pública de saúde para homens e mulheres de 15 a 26 anos, conforme recente divulgação do Ministério da Saúde.

Essa faixa etária é para os municípios que tenham estoques da vacina contra o HPV, com prazo de validade até setembro de 2017, a exemplo do que ocorre em Três Lagoas.
Normalmente, a vacina contra o HPV está disponível para meninas de 9 a 14 anos e para meninos de 11 aos 14 anos de idade.

A médica infectologista também lembrou da urgente necessidade de capacitação dos profissionais da Saúde para o uso de, ao menos, duas línguas, no caso, o francês, o espanhol ou o inglês nas unidades de Saúde.

“Não podemos esquecer que em Três Lagoas e região, devido ao crescente processo de industrialização e desenvolvimento, já temos um número considerável de pacientes estrangeiros, que precisam de alguém que os entenda na sua própria língua e que os oriente também nas áreas da Saúde”, ressaltou a médica Renata.

Da Redação

 

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