DA REDAÇÃO – ARAÇATUBA
Considerada uma das festas centrais do devocionário católico, o Natal celebra o nascimento de Jesus e uma profunda reflexão alegre dos fiéis. O papa Francisco, em uma de suas homilias sobre a festividade, salientou que a recordação da encarnação do Verbo Divino é a contemplação da pequenez singela, mas gigante de sentido para a existência.
Nessa temática, as paróquias da Diocese de Araçatuba já se mobilizaram para celebrar tanto a véspera do Natal quanto o dia propício. O padre Orlando Maffei, pároco da Paróquia Sant’Ana, de Araçatuba, destaca que “o Natal é a festa mais importante da humanidade” e afirma que é tempo de rever as prioridades da celebração.
“Sem o nascimento de Jesus não haveria a ressurreição. Mas destaco, em primeiro lugar, que o Natal uma festa de todas as famílias, e não só de comida, bebida e decorações como regra. Evidente que essas coisas, vividas de modo saudável, fazem parte da festa, mas não devem ser priorizadas em detrimento do sentido por excelência: o Menino Jesus”, afirma.
Maffei orienta que os fiéis não percam a sensibilidade que a data traz, focando no acolhimento da fé e dos irmãos.
“No tempo de Jesus, havia um recenseamento, e José e Maria, fora da terra natal, não encontraram um lugar adequado para que Jesus nascesse. Eles então procuraram uma gruta, onde ficam os animais e lá, naquele espaço acolhedor, com uma veste, Maria enfaixou e dedicou carinho a Jesus, com os animais aquecendo o menino. Natal é um tempo de presentear, mas não um tempo de dinheiro desenfreado ou preocupações desnecessárias, como alertou Jesus. Temos que ter cuidado para não ficarmos insensíveis frente à realidade”, alerta.
RECOMEÇAR
O sacerdote ainda qualifica o período natalino como propicio para a reconciliação plena. “Podemos resumir que o Natal é um tempo de esperança e de vida nova, com famílias se reconciliando e se unindo, olhando para os mais simples e estender as mãos a quem necessita. Como seria bom se a música do Roupa Nova viesse a se tornar realidade: como seria bom se Natal fosse todo dia. Pois Cristo continua nascendo humilde. Como seria bom se não houvesse preconceito, se não houvesse desprezo, rejeição, e sim acolhimento e um lugar adequado para todos os meninos e meninas que nascem, infelizmente, em caçambas de lixo, sacolas e em tantos lugares onde o amor não esteve presente.”, declara.
Por fim, o padre pede que todos possam acolher Jesus no coração. “Que o Menino Jesus, o Príncipe da Paz, visite a casa de cada um, não sendo apenas um visitante, mas sim um morador muito especial”, conclui (Assessoria de imprensa da Diocese de Araçatuba)