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Após cinco anos, Araçatuba volta a registrar caso positivo de raiva

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Após 24 anos de registro de epidemia de raiva animal, com 161 casos positivos em 1994 e cinco anos do ultimo exame positivo (2013), Araçatuba voltou a confirmar caso da doença. Um morcego com o vírus foi encontrado no dia 2 de outubro no complexo esportivo composto pelo Estádio Ademar de Barros, dois ginásios de esportes e parque aquático. Mesmo tratando-se de área desabitada, os procedimentos de prevenção já foram desencadeados pela Vigilância Sanitária. Em 1994, um homem de 34 anos morreu. Ele foi mordido por um cachorro da família.
A Prefeitura de Araçatuba confirmou o registro por meio de nota oficial. “O animal não foi levado diretamente para o Centro de Zooneses, mas sim para os profissionais de uma instituição de ensino. O material (sangue) foi enviado para análise ambulatorial, tendo dado entrada para os procedimentos investigativos no dia 30 do mesmo mês. Com o resultado positivo, foram necessárias novas rodadas de testes para confirmação. Desta forma, apenas nesta terça-feira (27) foi divulgado para as autoridades sanitárias o resultado final”, acrescenta a nota oficial.
De acordo com o comunicado oficial, “os agentes de saúde do município farão um trabalho de inquérito nas redondezas, em um raio de aproximadamente de 200 metros, para coleta de material de exames de cães e gatos e vacinação dos animais que ainda não foram imunizados. Além disso, será realizada uma investigação epidemiológica nas proximidades para se identificar possíveis abrigos onde se encontram as colônias de morcegos, sendo esta a possível colônia, serão tomadas medidas de prevenção para que estes animais abandonem o local”.
O médico veterinário Rafael Cipriano, da Vigilância Sanitária, disse que a raiva é por um vírus causador de inflamação no sistema nervoso central de humanos e animais. Tem alta letalidade, cerca de 98%, e seu controle é baseado em métodos de prevenção e vigilância nos animais e homem. Segundo o médico veterinário, o morcego, o gato e o cão são animais que podem ser acometidos e se encontram no meio urbano muito próximo dos seres humanos. Cipriano alerta que no caso de ser encontrado algum morcego caído ou com hábitos diferentes de comportamento, o animal deve ser encaminhado a Unidade de Vigilância em Zoonoses para ser analisado quanto à presença do vírus. (Telefone de contato: 18-36361180). Já os cães e gatos, devem ser vacinados anualmente com vacina específica, administrada em campanha ou no CCZ.

HISTÓRICO
A reportagem de O LIBERAL REGIONAL fez levantamento sobre o histórico de casos da doença. No período de 1993 a 2007, a cidade registrou 518 casos postivos. Em 1994 foram 161 casos, 118 em 1995 e 90 em 1996. Depois caiu bastante. O último caso positivo foi registrado em 2013, no Laboratório da Unesp. Foi um felino atacado por morcego. (Com informações da Secretaria de Comunicação Social).

ANTÔNIO CRISPIM
Araçatuba

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