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INDÚSTRIA REGIONAL CRIOU MIL EMPREGOS EM JULHO, APONTAM CIESP E FIESP

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A região de Araçatuba foi a de maior destaque na geração de emprego na indústria paulista em julho. Com aproximadamente mil postos de trabalho criados no período, aparece na primeira posição de todo o Estado na pesquisa mensal Nível de Emprego Industrial, divulgada ontem à tarde pelo Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) e pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). A variação positiva do território, que soma 34 municípios no estudo, chegou a 2,06% no mês passado.

O balanço do sétimo mês de 2018 revela as oscilações da empregabilidade na fábricas regionais. Se, em junho, a vilã da queda no volume de oportunidades abertas, inclusive com percentual abaixo da média estadual, foi o setor da produção de combustíveis, desta vez, este foi o segmento responsável por colocar a região no topo.

De acordo com as entidades responsáveis pelo estudo, o bom desempenho foi influenciado pela abertura de vagas no campo coque, petróleo e biocombustíveis – alta de 1,92%. Outro ponto positivo foi destacado na produção de alimentos, com variação de 0,29%.

O diretor regional do Ciesp, Samir Nakad, avalia esse resultado como “bastante pontual”. Segundo ele, ainda está difícil para falar em uma retomada. O crescimento, diz ele, deve-se às contratações das usinas de açúcar e álcool, que respondem por um terço dos empregos na indústria da região.

No caso da produção alimentícia, ele destaca a parceria de um frigorífico com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) como fator preponderante para a geração de empregos no último mês.

Outro fator influenciador do número positivo na região foi o da produção de minerais não metálicos usados na construção civil, que teve uma variação de 100% .

COMPARATIVO
O resultado do mês anterior ajudou a aumentar ainda mais a variação positiva do acumulado anual no emprego fabril. De janeiro até julho, o setor produtivo da região registra variação de 3,25%, alta de cerca de 1,5 mil vagas.

Os dados de julho de 2018 também foram melhores em relação ao mesmo mês do ano passado, que terminou com resultado negativo de 1,10%. E ainda: fizeram do mês passado o melhor julho para a região desde 2006. Até então, a melhor variação de geração de empregos nas fábricas da região havia ocorrido em 2010, com 1,60%. Por fim, os 2,06% do mês passado representaram o melhor percentual desde março de 2017, que ficou em 2,53%.

Entretanto, na somatória dos últimos 12 meses, o acumulado é de 4,50%: diminuição de até 2,3 mil empregos. Por essa razão, Samir analisa o balanço de julho com cautela e não faz projeções para o fim do ano. “A nossa luta, até o fim do ano, é para manter o nível de empregos, sem perder postos”, diz o diretor do Ciesp na região.

O saldo da região de Araçatuba, em julho, ficou bem acima da média paulista, que fechou o ciclo com 0,04%. Para a Fiesp e o Ciesp, o percentual sinaliza a estabilidade, sendo o melhor resultado para o mês desde 2013.

No ano, ainda é positiva a geração de postos de trabalho, com 17 mil novas vagas. Esse total, porém, é inferior à média histórica de contratações no período de janeiro a julho – 43 mil postos criados por ano.

A análise por região do Estado mostra resultados positivos em relação ao emprego em 16 delas, negativos em 13 e estabilidade em sete. Depois de Araçatuba, o segundo melhor desempenho foi da região de Matão, com 1,44%.

Santa Barbara D’Oeste foi a região com o comportamento mais negativo, com redução de 5,51% no nível de emprego, seguida por Bauru (-1,6%) e Presidente Prudente (-1,54%).

CENÁRIO
Em nota distribuída pela assessoria de imprensa das duas entidades, seu presidente em exercício, José Ricardo Roriz, diz: “Não há fato novo que prever melhora do emprego até o final do ano”. E emenda: “Nos últimos dez anos, somente em um deles, 2010, houve criação de empregos”.

De acordo com a Fiesp e o Ciesp, o ritmo abaixo do esperado da recuperação da economia, ao lado da repercussão da greve dos caminhoneiros, ajuda a explicar o menor número de vagas criadas. Há cautela entre os empresários, provocada pela incerteza em relação ao custo do frete rodoviário e à eleição de outubro.

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Da Redação

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