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REGIÃO EM ALERTA COM A CONFIRMAÇÃO DE MAIS DUAS MORTES POR H1N1

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ARNON GOMES
Araçatuba

A Secretaria Municipal de Saúde de Andradina, por meio da Secretaria de Comunicação Social, confirmou no início da noite dessa quarta-feira (20), a morte de mais duas pessoas pela gripe Influenza – vírus H1N1. Andradina subiu para três mortes por gripe este ano. O primeiro caso foi em maio. Devido ao aumento do número de casos da doença e da baixa cobertura vacinal em determinados grupos prioritários, principalmente gestantes e crianças até 5 anos, algumas prefeituras estão adotando estratégias diferentes para vacinar a população. Araçatuba já registrou um caso da doença, foram cinco em Mirandópolis (todos crianças). Conforme anunciado pelo Ministério da Saúde, a vacinação vai terminar nesta sexta-feira (22).
O primeiro caso de óbito por H1N1 em Andradina foi registrado em maio. Um homem de 39 anos, com saúde debilitada, apresentou os sinais da doença, foi internado e iniciado o tratamento. Porém, não resistiu e morreu. Os dois novos casos, confirmados nesta quarta-feira, foram uma mulher de 58 anos e um homem de 73 anos. Ambos tinham doenças crônicas. A Secretada da Saúde não informou a data do óbito e também se os dois pacientes foram vacinados.
De acordo com a Secretaria da Saúde, neste ano Andradina teve 26 notificações, sendo que 13 foram descartados, sete foram confirmados (três mortes) e seis ainda aguardam resultado. Araçatuba teve um caso confirmado e outros dois ainda aguarda resultado dos exames. Em Mirandópolis foram cinco casos confirmados. Já em Três Lagoas, o último boletim da Vigilância apontava 14 casos notificados, sendo dois confirmados como H1N1, um como Influenza A e um como H3N2. No mês passado morreu um idoso com Influenza não subtipada.

ESTRATÉGIAS PARA VACINAR

Devido ao aumento do número de casos, pelo menos três cidades da região adotaram estratégias especiais para vacinar crianças e gestantes, os grupos que apresentam a menor taxa de cobertura vacinal. Em Araçatuba, as unidades de saúde vão abrir as 13 horas na sexta-feira devido ao jogo do Brasil no período matutino. A expectativa é concluir a vacinação com índices elevados.
O D epartamento de Saúde de Mirandópolis, em trabalho conjunto com o departamento de Educação, está aplicando doses da vacina contra a gripe Influenza em todos os Centros de Educação Infantil (CEI) da cidade e nos bairros rurais Amandaba e Alianças, além da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Savero Tramonte. Com a ação, a expectativa da Saúde é vacinar mais de 300 crianças da Rede Municipal de 6 meses a 4 anos 11 meses e 29 dias. Mesmo com esse trabalho nas escolas, a cidade ficará distante de cumprir a meta de 90% indicada pelo Ministério da Saúde.
A Secretaria da Saúde de Andradina já iniciou a vacinação em creches e escolas do município. Até agora foram vacinadas apenas 61,56% até 5 anos. Quanto às gestantes, o número é ainda mais inferior. A cobertura vacinal chega a 54,73%. Por isso, equipes da Saúde estão procurando as gestantes na própria residência.
O Setor de Imunização da Secretaria da Saúde de Três Lagoas, coordenado pela enfermeira Humberta Azambuja, vem intensificando, nesta semana, a Campanha de Vacinação Contra a Gripe Influenza-A, principalmente nos Centros de Educação Infantil (CEIs) da Rede Municipal de Ensino (Reme) e em creches particulares. A mobilização desta ação, com o apoio das equipes de vacinação das Unidades de Atenção Básica de Saúde de referência dessas CEIs e Creches, tem a finalidade de ampliar o número de crianças de 6 meses a 5 anos incompletos, que precisam ser vacinadas contra a gripe.
“Crianças nessa faixa etária foram incluídos pelo Ministério da Saúde nos grupos prioritários, ou seja, os grupos de pessoas que oferecem maior risco de contrair a gripe e que precisam ser imunizadas”, observou a coordenadora do Setor de Imunização da SMS de Três Lagoas.
Segundo relatório parcial, divulgado na semana passada pelo Setor de Imunização da SMS de Três Lagoas, das 7.482 crianças da faixa etária de seis meses a cinco anos incompletos, 4.374 haviam sido vacinadas.
“Esse número corresponde apenas a 58,44% do total de crianças que precisam ser imunizadas contra a gripe”, alertou Humberta.

Fatores de risco
A gripe H1N1, como qualquer gripe, pode afetar pessoas de todas as idades. Os principais grupos de risco são:

Gestantes
Trabalhadores da área da saúde
Povos indígenas
Pessoas com mais de 60 anos
População privada de liberdade e funcionários
do sistema prisional
Pessoas portadoras de doenças respiratórias,
cardíacas, renais, hepáticas e neurológicas crônicas
Pessoas com diabetes
Pessoas com síndrome de Down
Pessoas com obesidade (grau III)
Transplantados.

Os demais fatores de risco seguem a mesma linha daqueles enumerados para outros tipos de grupo:

Permanecer em locais fechados e com um aglomerado de pessoas
Levar as mãos à boca ou ao nariz sem lavá-las antes
Permanecer em contato próximo com uma pessoa doente.

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