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Navegação na hidrovia Tietê-Paraná cresce 32%

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A hidrovia Tietê-Paraná, que corta o estado de SP e passa pela região, registrou um crescimento de 32% na quantidade de cargas transportadas pelo canal no primeiro semestre de 2017.

De acordo com dados do Departamento Hidroviário Tietê-Paraná, em 2017, foram transportados 1,366 milhão de toneladas. O valor é 32% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, quando 1,037 milhão de toneladas passaram pela hidrovia.

Segundo o Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo, os principais produtos transportados na hidrovia são o milho, cana-de-açúcar, soja e o farelo de soja. As cargas, em sua maioria, saem de São Simão (GO), no rio Paranaíba, Três Lagoas (MS) e de terminais do Paraguai, no rio Paraná.

Como principais destinos os terminais de Presidente Epitácio e Panorama no rio Paraná, Anhembi, Pederneiras e Santa Maria da Serra, nos rios Tietê e Piracicaba, todos esses no estado de SP.

A hidrovia chegou a ficar parada por anos durante a seca que atingiu o estado em 2013, 2014 e 2015. O rio Tietê sofreu com a falta de chuvas e chegou a ficar em um nível nunca antes visto na região. A navegação na hidrovia só foi retomada em janeiro de 2016 após o segundo semestre de 2015 ter chuvas acima da média.

OBRAS

Para evitar que a hidrovia volte a ser paralisada em caso de seca, o Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo está fazendo obras no Canal de Nova Avanhandava.

As obras se estenderão por uma área de aproximadamente 10 quilômetros da hidrovia Tietê-Paraná, e foram iniciadas em fevereiro deste ano. No momento, a obra está em fase final de implantação dos canteiros, deslocamento de equipamentos e abertura de estradas de serviço.

Além de possibilitar o transporte de cargas mesmo em tempos de seca e baixa do rio, a obra deve acabar com uma briga antiga entre o DH e o governo federal, que regulamenta a geração de energia.

É que quando os reservatórios das usinas estão baixos, o governo federal prioriza a geração de energia, e não permite que as comportas sejam abertas para aumentar o nível da hidrovia. Com isso, a navegação pela hidrovia é prejudicada, para que a geração de energia continue acontecendo normalmente.

Com a escavação, o canal de navegação ganhará mais 2,4 metros de profundidade na área próxima à eclusa. A conclusão dos serviços está prevista para julho de 2019, com a entrega da obra serão beneficiadas as populações dos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, São Paulo e Goiás que utilizam a hidrovia para navegação e transporte de cargas.

KAIO ESTEVES – Araçatuba

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